sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Cajuína, Caetano, e o 'infeliz menino' Torquato Neto


Uma rosa menina veio a minha mão
num momento em que o menino infeliz já havia partido.


Ah.. esse homem sereno que me ampara
com seus braços parternos, me faz sentir o filho que pulou no escuro.


Ah meu amigo, meu irmão, porque não tomamos o último chop?
Porque não nos trancamos nos versos na tua última noite?
Fariamos a poesia da tua inquietude, do teu exatase mas profundo,
teu transe, tuas sublimes ideias, e o universo girando em torno de ti.


Lamento em lágrimas tua partida envolto nos braços do teu pai,.
É verdade que carregamos a culpa, talvez tua própria culpa, talvez de ninguém...
À dor que nos deixaste foi teu silêncioso pleno revelado no adeus pra não mais voltar.



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